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Pneus calibrados e o meio ambiente

Um estudo realizado na América Latina demonstra que um em cada sete motoristas dirige com a pressão dos pneus abaixo do recomendado, colocando em risco sua segurança e o meio-ambiente. Essa situação de risco se deve ao fato de os motoristas deixarem os pneus com pressão abaixo do limite mínimo de segurança (9 psi abaixo do recomendado). O levantamento também indica que um em cada cinco motoristas dos principais países latino-americanos dirige habitualmente com baixa pressão em pelo menos um dos pneus de seu carro (ou seja, 7 psi abaixo do recomendado pelo fabricante do veículo). Também importante, um em cada sete motoristas dirige em situação de risco por deixar os pneus com pressão abaixo do limite mínimo de segurança (9 psi abaixo do recomendado).

 

Ainda como consequência da baixa pressão de pneus, a cada ano, os motoristas desperdiçam 264 milhões de litros de combustível, o equivalente a US$ 121 milhões. Os números também refletem na emissão extra de 595 milhões de kg de CO2 na atmosfera.    A baixa pressão de pneus também causa efeito extremamente negativo para a durabilidade dos pneus, pois exige um trabalho extra da banda de rodagem e causa a flexão excessiva das paredes laterais, além de influenciar na resistência do rolamento do pneu. Dependendo do tipo de pista e estilo de direção, a resistência ao rolamento exerce uma influência que pode variar entre 18% e 26% da energia consumida por um veículo.    Assim, desencadeia-se, portanto, um efeito dominó: pneus com baixa pressão geram uma maior resistência ao rolamento, o que, consequentemente, aumenta o consumo de combustível e a emissão de CO2.

 

É importante entender que, o que suporta o peso da carga não é o pneu, mas sim o ar contido em seu interior. É como o combustível: o diesel é que faz o motor trabalhar, enquanto o tanque é apenas um reservatório. Da mesma forma, o pneu é o reservatório do ar que dá a sustentação do peso.

 

O pneu em si tem outras funções além dessa, e depende do ar em seu interior para desempenhá-las adequadamente, por isso a pressão é tão importante. Além de comprometer o desempenho dos pneus, uma calibragem inadequada faz com que aumente o consumo de combustível, e os gastos.

 

De todas as ações que podem ser adotadas com relação a pneus, a calibragem é a mais fácil e a de menor custo. E também uma das mais desprezadas. A mais fácil porque pode ser feita por qualquer pessoa, não sendo necessário um grande conhecimento técnico. A de menor custo porque ar é muito mais barato que qualquer outro componente. Quanto a ser desprezada bem, talvez os transportadores e caminhoneiros possam responder qual a razão.

 

Um pneu pode perder pressão por diversas razões, mas também aumenta sua pressão em razão do calor gerado durante o trabalho, necessitando de 3 a 4 h para esfriar e voltar à pressão normal. Assim, nunca se calibram pneus durante o dia, numa parada.

 

Somente pneus frios, para não colocar uma pressão errada.

 

A pressão ideal depende principalmente do peso transportado, e não tem relação alguma com o tamanho ou medida do pneu. Também varia conforme o eixo em que estiver montado. Pneus dianteiros, em montagem simples, requerem pressões em geral um pouco mais baixas que um pneu idêntico que esteja em eixo duplo. Consulte as tabelas de pressão dos fabricantes de pneus, para determinar a pressão ideal para o seu caso.

 

Também é muito importante estabelecer um intervalo de calibragem, que pode ser em dias (1 semana, 10 dias) ou em km (a cada 5.000 km). Parar no borracheiro quando parece que precisa de ar, pode já ter causado um mal enorme aos pneus, e até haver algum que já esteja inutilizado. No intervalo escolhido, tão importante quanto colocar ar nos pneus é verificar a pressão que ainda tem. Se a variação entre uma calibragem e outra for grande, acima de 5 lb/pol², pode ser indicativo de algum problema maior: um pequeno furo, um vazamento de válvula, uso de calibrador sem aferição, ou foi calibrado ainda quente na ocasião anterior, etc. Procure a causa e solucione para não ter prejuízos maiores.

 

"Pneus com baixa pressão aumentam o consumo de combustível e a emissão de CO2."

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